quarta-feira, 19 de novembro de 2008

- mais que amigas, somos d e b a s !


Em homenagem aos dias de alegria, aos dias de euforia
Em homenagem aos dias de tristeza, aos dias de moleza
Em homenagem aos dias de amor, aos dias de ódio
Em homenagem à união, em homenagem à separação

Minhas lindas e preciosas amigas, não preciso estar perto de vocês para saber que sempre estarão comigo. Aposto que é assim que todas se sentem. Irmandade: não surgiu do nada. Foi construída aos poucos, por todas, em quase 8 anos. Especial.

Sintam-se abraçadas por mim em cada passo da vida de vocês.
Admiro-as.
Já rolaram pelo meu rosto lágrimas de saudade, de felicidade (as melhores lágrimas)
lágrimas de raiva, de rancor (as piores lágrimas)
lágrimas de reconciliação, de reaproximação (as divinas lágrimas)
Rolam agora lágrimas de satisfação


[D], um brinde à sua dedicação
[E], um brinde à sua delicadeza
[B], um brinde à sua integridade
[A]. eu brindo
[S], um brinde à sua maturidade


::A melhor parte::











(sem) FIM.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

O Pinguim



"Bom dia, pingüim

Onde vai assim

Com ar apressado?

Eu não sou malvado

Não fique assustado

Com medo de mim"

(Vinícius de Moraes)

domingo, 9 de novembro de 2008

História de Tartaruga

Era uma vez uma tartaruga que vivia num lago com dois patos, muito seus amigos.
Ela adorava a companhia deles e conversava até cansar. A tartaruga gostava muito de falar. Tinha sempre algo a dizer e gostava de se ouvir dizendo qualquer coisa.








Passaram muitos anos nessa feliz convivência, mas uma longa seca acabou por esvaziar o lago.
Os dois patos viram que não podiam continuar morando ali e resolveram voar para outra região mais úmida. E foram dizer adeus à tartaruga.




-- Oh, não, não me deixem! Suplicou a tartaruga. - Levem-me com vocês, senão eu morro !

-- Mas você não sabe voar ! - disseram os patos. - Como é que vamos levá-la ?

-- Levem-me com vocês ! Eu quero ir com vocês ! - gritava a tartaruga.



Os patos ficaram com tanta pena que, por fim, tiveram uma idéia.
-- Pensamos num jeito que deve dar certo - disseram - se você conseguir ficar quieta um longo tempo. Cada um de nós vai morder uma das pontas de uma vara e você morde no meio.
Assim, podemos voar bem alto, levando você conosco. Mas cuidado : lembre-se de não falar ! Se abrir a boca, estará perdida.




A tartaruga prometeu não dizer uma palavra, nem mexer a boca; estava agradecidíssima !
Os patos trouxeram uma vara curta bem forte e morderam as pontas; a tartaruga abocanhou bem firme no meio. Então os patos alçaram vôo, suavemente, e foram-se embora levando a silenciosa carga.




Quando passaram por cima das árvores, a tartaruga quis dizer : "Como estamos alto !" Mas lembrou-se de ficar quieta.



Quando passaram pelo campanário da igreja, ela quis perguntar : "O que é aquilo que brilha tanto ?"



Mas lembrou-se a tempo de ficar calada.
Quando passaram sobre a praça da aldeia, as pessoas olharam para cima, muito espantadas.


-- Olhem os patos carregando uma tartaruga ! - gritavam. E todos correram para ver.



A tartaruga bem quis dizer : "E o que é que vocês tem com isso ?"; mas não disse nada. Ela escutou as pessoas dizendo :

-- Não é engraçado ? Não é esquisito ? Olhem! Vejam!



E começou a ficar zangada; mas ficou de boca fechada. Depois, as pessoas começaram a rir :

-- Vocês já viram coisa mais ridícula ? - zombavam.



E aí a tartaruga não agüentou mais. Abriu a boca e gritou :

-- Fiquem quietos, seus bobalhões...!



Mas, antes que terminasse, já estava caída no chão. E acabou-se a tartaruga tagarela.


Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada.

(História de Não Sei Quem Achada No Google)



Esse bichinho fofo, gracinha, meigo, agradável, simpático e esperto aí na foto é a minha tartaruguinha Michelangelo. Um nome bem original pra uma tartaruga né!?..... Tá, tá..não é tão original assim se não fosse pelo desenho que ninguém nunca assistiu das Tartarugas Ninjas e por aquele desconhecido pintor. Ainda não sei se é macho ou fêmea ou macho e fêmea. 'Michel' caso seja macho, e 'Angela' caso seja fêmea. Obrigada pela foto Mike! Créditos para você ;* Mas enquanto isso, no lustre do castelo........!

Então, voltando ao que importa: a Historinha da Tartaruga!
Eu achei, sinceramente, que ia ter um final feliz. Mas quando cheguei nas últimas frases, fiquei imaginando a pobre da tartaruga caindo lá do alto e se espatifando, estatelando, partindo no chão... na verdade, fiquei imaginando o Michelangelo, por isso que fiquei sensível. Só quem tem uma tartaruguinha sabe como é. Ui!

Eu acreditava que a tartaruga ia conseguir vencer o seu desafio ficando calada e a história iria ter outra moral.

Ah!.. por que ficar pensando em final feliz logo hoje? Assisti a uns vídeos no youtube de maltrato a animais. Cruz Credo!!!! ;x (mas isso é assunto pra outro dia...)

Sim, a história. Bom, você entendeu a moral da história né!? "Há momentos na vida que é melhor ficar de boca fechada" (isso foi um pouquinho bruto, essa historinha não é minha, muito menos a moral).

Como eu já disse, se a história fosse minha, mudaria o finalzinho trágico e desagradável para um final feliz onde a personagem consegue vencer um desafio.
É, pensando bem (e com esperança), finais felizes podem existir! ;D

Nina9nov08

sábado, 8 de novembro de 2008

MINHA NATUREZA




Já escrevi um artigo intitulado "Como eu me vejo". Agora, ao invés de me colocar na posição de terceiros, tentarei analisar-me de forma subjetiva, dando uma visão mais profunda de mim mesmo.
Creio que, atualmente, não existe uma pessoa tão feliz quanto eu, e por isso minha gratidão a Deus é constante e profunda. Mas qual será a causa da minha felicidade? De fato, eu não sou uma pessoa comum, sobretudo porque Deus me atribuiu uma grandiosa missão. Esforço-me dia e noite para cumpri-la, e todos os messiânicos sabem que, através dela, um incontável número de pessoas está sendo salvo. Entretanto, a felicidade tem um segredo fácil de ser praticado mesmo pelas pessoas comuns, ou melhor, por aqueles que não têm uma missão especial como eu.
Primeiramente, desejo abrir meu coração, mostrando aquilo que é uma tônica em meu íntimo.
Desde jovem gosto de dar alegria ao próximo, a ponto de isso se tornar quase um "hobby" para mim. Sempre estou pensando no que devo fazer para que todos fiquem felizes. Quando acordo pela manhã, por exemplo, minha primeira preocupação é saber o estado de ânimo dos meus familiares. Se houver uma só pessoa mal-humorada, já não me sinto bem. Na sociedade acontece justamente o contrário: os subordinados é que se preocupam com o estado de ânimo dos seus superiores. Como sou diferente, acho isso estranho e até fico um pouco desapontado. Por esse motivo, algo que me deixa muito triste é escutar gritos de raiva, lamentações inúteis e reclamações. Também me é difícil ouvir repetidas vezes um mesmo assunto. Minha natureza é sempre pacífica e alegre.
O resultado do que acabo de expor é um dos fatores determinantes da minha felicidade. Por isso eu sempre afirmo: " Se não fizermos a felicidade do próximo, não poderemos ser felizes. " Acredito que meu maior objetivo - o Paraíso Terrestre - estará concretizado quando meu estado de espírito encontrar ressonância e expansão no coração de todos os homens.
Este artigo parece um auto-elogio, mas se, depois de sua leitura, ele puder levar algum benefício às pessoas, ficarei satisfeito.

Meishu-Sama30 de agosto de 1949

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Vento




Vento que leva meus amores
Assim tão distantes ainda posso amá-los?
Passo aqui por sufocos e horrores
Como conseguirei suportá-los?

Balança forte essas árvores e folhas
Vento, o senhor me assusta
Com todo meu espanto
Parar um pouquinho o que custa?

Ai de mim e das lágrimas
O senhor já não tem mais o que levar
Se queres só a mim
Então só eu vou bastar

Nina14out08


[Meu pai chama este poeminha de "Vento", mas eu prefiro chamá-lo de "deus".]

terça-feira, 4 de novembro de 2008

TEMPOS MODERNOS



Idade Média: Prova que me ama! Mata um dragão, 4 ursos e uma baleia"
Década de 30: Prova que me ama! Peça minha mão em casamento pra papai.
Dias atuais: Prova que me ama! Coloca "namorando" no orkut! AGORA!

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Liberdade


Em primeiro momento, parece tratar-se da capacidade de se fazer qualquer coisa. Porém, prefiro chamar esta capacidade de livre-arbítrio. Liberdade, penso eu, é uma condição de momento. Você possui ou não. Livre-arbítrio, a gente nasce e morre com ele. Liberdade, não. Escravos nasciam com livre-arbítrio, mas sem liberdade. Podiam ou não fugir de seus donos, correndo o risco de serem resgatados e torturados até a morte. Mas, ainda que não fossem pegos, liberdade não teriam. Livre-arbítrio, sim.Este dicotômico paralelo entre o “devo” ou “não devo fazer” é que se chama livre-arbítrio. Liberdade envolve dois outros pólos: Posso ou não posso. Por outro ângulo, a palavra liberdade, tão mal compreendida por nosso tempo, aliada a uma outra palavra que é “responsabilidade”, igualmente escassa em sentidos, teria sua expressão bem mais contundente e eficaz.Para você, que possui liberdade, responsabilidade é o remédio e a prevenção. Se estou dirigindo em uma estrada na qual sinto não haver limitadores de velocidade, sinto-me em liberdade para pisar fundo. Somente a responsabilidade me freia. E é aí que entra o livre-arbítrio. Se agora está ganhando mais dinheiro, liberdade de compra já possui. A forma responsável ou não com que fará uso deste dinheiro, dependerá de seu livre-arbítrio. Para outro ângulo e, por sua vez, a palavra “responsabilidade” ganha maior sentido se estiver ligada, conscientemente, à palavra "consequência". Ou seja, tudo o que se faz, gera uma reação de mesmo teor. E melhor ainda dizendo, o que se planta, se colhe.Podemos nos sentir livres quando não observados, mas é nesta hora, quando ninguém te vê, é que a responsabilidade dá sentido à liberdade. Seu livre-arbítrio está exatamente entre a liberdade e o que fazer com ela.Quando a liberdade de se escolher entre dois caminhos, um negativo e outro positivo, lhe chega às mãos, você terá, por livre-arbítrio, o direito de escolher o negativo. Porém, se sua consciência lhe pesa, é sinal de que sua escolha foi abrir mão de sentir-se livre para acorrentar-se à culpa.Digo então: Liberdade é a capacidade de se saber o que fazer com o livre-arbítrio.(Victor Chaves24Jan08)